Estou grávida, socorro!

Inicio um diário da minha gravidez. Um diário que poderá vir a ser útil a todas as futuras grávidas. Falo também de outros bebés que estão na minha vida. Sobrinha, filhos de amigas e amigos ou de conhecidas e conhecidos.

domingo, setembro 12, 2004

O belo encontro de ontem

Foi ontem em Coimbra o encontro de Babyblogs e correu lindamente. Foi uma tarde muitíssimo bem passada, obrigada Cláudia (temos de pensar num próximo).
Estiveram 8 blogs com 10 bebés e crianças (11 com a Beatriz que foi a mais sossegada de todos ;) ). Fiquei muito bem impressionada. Os miúdos portaram-se todos muito bem, eram uns amores e só me apetecia andar a correr atrás deles e a abraçá-los a todos. Numa altura em que existe tanta queixa que os miúdos não se sabem comportar, que são todos "horríveis" (isto são palavras da minha mãe), que os pais de hoje não sabem dar educação e não se pode levar as crianças a lado nenhum, ali estava um belo grupo deles a provar o contrário. E mesmo os mais pequeninos (com pouco menos de 1 ano), se portaram muito bem. Um ou outro choro de vez em quando, mas nada de birras. Eram crianças e bebés que se notava serem muito amados e acarinhados. Talvez daí a calma que tinham.
A dada altura disseram-me: "estás a ver o que te espera?"... eu dei uma vista de olhos por todos aqueles anjinhos que ali estavam e respondi: "se forem todos assim tenho uma carrada deles".
Os pais brincaram, jogaram à bola, conversaram, entretiveram os meninos. Os meninos gatinharam a alta velocidade pelo parque, subiram ao urso, brincaram com carrinhos e rocas e dinossaurios de plásticos. Vieram mostrar os leões que rugiam, e mesmo com os olhos a chorar e o ranho a cair de tão constipados, mantiveram a boa disposição. Uns agarravam-se aos seus brinquedos e não queriam partilhar, outros arranjaram maneira de brincar com outros brinquedos sem birras ou brigas. Trocaram bonés e chupetas. Competiram pela pose de uma tampa do boião que alguém comia enquanto lutava entre ter a colher na boca ou a chupeta, abraçavam-se às mães com um carinho comovente e as mamãs conversaram, quando podiam, umas com as outras. Foi um dia mais dedicado a eles, aos bebés, mas ninguém pareceu importar-se. Eu, pessoalmente, adorei observá-los a todos, por mim teria ficado mais tempo, não fosse o vento levantar-se e as fraldas precisarem de ser mudadas ou os sonos começarem a cair (porque eles têm os seus horários e, para continuarem a ser assim calminhos, é preciso saber respeitá-los), mas ali estava a prova viva que ninguém deixou de viver, de sair, de se divertir por ter tido filhos (ao que parece, muito pelo contrário).